segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A descoberta.

Andou muito ,não sabia se era para fugir daquilo que havia deixado,ou de certa forma, de si mesma.Não conseguia achar em seus pensamentos o caminho que a tinha levado a tal desespero  mais sabia, que eles existiam tão fortes como um turbilhão.


Não sabia se dali por diante poderia ser tão apática a tudo que estava acontecendo por dentro.Nada era perceptível por fora,quem passava e olhava-a  acharia tudo normal,mais uma mocinha no auge de seus 20 e poucos anos sentada numa pracinha com lágrimas nos olhos,talvez chorando por um amor perdido,ou  talvez desabafando consigo mesma por um dia ruim.Mais ali de fora ninguém imaginava,que tudo que ela sentia era um verdadeiro caos,e que ali sentada naquela pracinha se sentindo a ultima das criaturas,e tentando entender todo aquele turbilhão de sentimentos antes esquecidos,ela se lembrou que quando criança queria ser Bailarina só pra flutuar como uma nuvem,ou talvez ir além das nuvens e chegar perto das estrelas,como um astronauta. E daquela lembrança o caos se fez ordem e percebeu ela ,a tal mocinha que tudo era relativo,e nada realmente era pra sempre.


“Nem os sonhos,são imutáveis “. 

4 comentários:

  1. Ameiiii,mexeu cmgoo!
    mto lindo

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  2. Que texto fantástico ! Recordei uma música da Tiê , "O Astronauta e a Bailarina" que em alguns versos diz : "Astronauta, diz pra mim cade você , bailarina não consegue mais viver." É exatamente como teu texto , mais ou menos como perder - se nos próprios sentimentos e um belo dia despertar da ilusão de um "pra sempre" . Parabéns !

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  3. Sem palavras pra falar sobre esse texto,amiga vc me fez viajar num mundo a qual eu desconhecia,mais que me deixou mega feliz ! Parabens meu amor tudo muiito lindo :D

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las. (Voltaire)