quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pesadelando.




Acordei exatamente as 3:49 de um pesadelo tenebroso,daqueles com direito a muito sangue e um close na cara do vilão, que por sinal era o Antonio Fagundes (Olha o nível da coisa) interpretando um serial Killers funcionário da Vigilância Sanitária que matava com uma faca grande de açougueiro. É to vendo televisão demais antes de dormir,mas por via das duvidas,levantei e tranquei a porta do quarto,nunca se sabe quando seus sonhos (Pesadelos) podem se torna realidade. Enfim ao passo que minhas noites de sono estão voltando gradativamente não tenho escrevido tanto.Alias tenho estado realmente ocupada com uma serie de coisas que estão precisando de uma atenção imediata.
Mas longe de mim abandonar isso aqui,preciso despejar minhas letrinhas!
Então vou tentar escrever e postar com uma certa frequência(o que não significa todo dia).
Beijos leitores mais acho que vou ali recuperar o sono que me foi roubado,ou melhor esquartejado(MEDO).

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Piloto Automático.



 Ela não fazia muita coisa ,mais não que  não quisesse.
Porque simplesmente havia coisas na vida dela que não eram feitas para acontecer.
 Eram possibilidades que estavam ali sendo possibilidades,
até que um dia ela acorde e decida,que tudo vai acontecer.
Mas enquanto isso, acorda de uma noite que  nem dormiu direito o que não é nenhuma novidade.
 Escova os dentes e se olha no espelho ,o cabelo ta ressecado e as olheiras estão cada vez maiores,
volta ao quarto veste uma roupa que mais pareçe o pijama do dia anterior,
e passa o dia indo da tv da sala ao livro em cima da cama,a geladeira, ao notebook.
No começo da noite uma amiga liga e diz que vai passar na sua casa para  tentar anima-la um pouco. Propõe um programa divertido.


Toma banho se olha no espelho o cabelo ainda ta ressecado, as olheiras ela disfarça com um bom corretivo,afinal ninguém merece te ver com aquela cara né?
E o pijama ela troca,por alguma coisa bonita mais nada muito especial,Afinal esse não é um dia especial.
 Sai com a amiga,até da umas risadas mais e tudo no automático.
Por que nesses dias não planeja  nada,e TUDO no automático.
Quando chega em casa tira a roupa deita na sua cama,pega o celular disca um numero e fala:
Alo?
Oe . como foi seu dia?
 Ha  eu não fiz nada demais,e voce? 
tambem não,sabe que horas eu acordei?

 Passam exatos 30 minutos e 50 segundos juntos,e quando ela desliga, volta pro automático.  
Abraça o amigo travesseiro e faz uma prece:

 "Te amar e quase sem querer,eu não noto.Mas quando paro pra pensar em tudo,
Significativo mesmo e ter voce por perto."

domingo, 7 de novembro de 2010

Inquieta.


    
Era não pobre nem rica,nem loira nem morena demais,nem bonita nem feia,era o que se podia dizer de meio termo mais alguém que todos classificariam como normal.Ali no meio da classe de aproximadamente uns 30 e poucos alunos ela era tida como despercebida.a Menina que sentava no meio, que só falava quando era questionada  aquela cujo os mistérios não eram motivo de investigação para ninguém.Mais a tal menina meio desengonçada até,tinha na cabeça pensamentos  bem incomuns pra qualquer criança daquela idade.
E isso, só isso já a fazia ter uma coisa que a muitos passaria despercebido ao longo de suas vidas. Mas a pouquíssimos ,aqueles mistérios que aquela garota carregava consigo,iriam fazer todo o sentindo. Ela não tinha idéia de como aquelas inquietações que carregava dentro da cabeça, e as vezes migrava para o peito e nas pernas chegava,Ela não tinha idéia que aquele desconforto era apenas um começo,de algo realmente  grandioso .

"Esteja sempre atento meu filho,as pessoas inquietas são as mais interessantes.Por que carregam a força da duvida na uma,é isso e sempre fundamental para que tu encontre nela as certezas." 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Forja.



ontem antes de adormecer criei um texto mentalmente, cada palavra fluia com vontade própria. Tive medo do resultado. Feri-me com cada palavra, chorei em agonia e desejei imensas coisas. Senti que hoje seria tudo como ontem e que cada palavra me ia continuar a ferir mesmo no esquecimento.
 por isso  que é bom usar a voz ou o papel, para expelir de vez.
 tudo aquilo em que acreditei foi mentira planejada, nem sequer ocasional. Premeditada.
foi plano desenhado, totalmente. Houve alguma espontaneidade pelo meio. Pouca, muito pouca.  


Patrícia Ruivo. http://simulacrosdoser.blogspot.com/