domingo, 7 de novembro de 2010

Inquieta.


    
Era não pobre nem rica,nem loira nem morena demais,nem bonita nem feia,era o que se podia dizer de meio termo mais alguém que todos classificariam como normal.Ali no meio da classe de aproximadamente uns 30 e poucos alunos ela era tida como despercebida.a Menina que sentava no meio, que só falava quando era questionada  aquela cujo os mistérios não eram motivo de investigação para ninguém.Mais a tal menina meio desengonçada até,tinha na cabeça pensamentos  bem incomuns pra qualquer criança daquela idade.
E isso, só isso já a fazia ter uma coisa que a muitos passaria despercebido ao longo de suas vidas. Mas a pouquíssimos ,aqueles mistérios que aquela garota carregava consigo,iriam fazer todo o sentindo. Ela não tinha idéia de como aquelas inquietações que carregava dentro da cabeça, e as vezes migrava para o peito e nas pernas chegava,Ela não tinha idéia que aquele desconforto era apenas um começo,de algo realmente  grandioso .

"Esteja sempre atento meu filho,as pessoas inquietas são as mais interessantes.Por que carregam a força da duvida na uma,é isso e sempre fundamental para que tu encontre nela as certezas." 

Um comentário:

  1. "Ela não tinha idéia que aquele desconforto era apenas um começo,de algo realmente grandioso."
    Ah ! Que graça de texto. Por trás de poucas palavras e grandes inquietações, há sempre uma vontade de gritar. E quando se tem voz e coragem para isso é que se tem a verdadeira grandiosidade que se precisa!
    Teus escritos sempre tão lindos e graciosos quanto quem os escreve.
    Obrigada pela visita! E eu gosto muito daqui, só pra lembrar. Bjs, querida.

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Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las. (Voltaire)