terça-feira, 2 de novembro de 2010

Forja.



ontem antes de adormecer criei um texto mentalmente, cada palavra fluia com vontade própria. Tive medo do resultado. Feri-me com cada palavra, chorei em agonia e desejei imensas coisas. Senti que hoje seria tudo como ontem e que cada palavra me ia continuar a ferir mesmo no esquecimento.
 por isso  que é bom usar a voz ou o papel, para expelir de vez.
 tudo aquilo em que acreditei foi mentira planejada, nem sequer ocasional. Premeditada.
foi plano desenhado, totalmente. Houve alguma espontaneidade pelo meio. Pouca, muito pouca.  


Patrícia Ruivo. http://simulacrosdoser.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las. (Voltaire)